A falta de conhecimento da sociedade sobre planejamento sucessório se dá pelo mal-estar em falar sobre a nossa morte. Porém como algo inevitável e inesperado, temos que nos planejar para que ao acontecer, nossos entes queridos não fiquem desamparados. Imagine que se algo acontecer com você, sua família terá que encarar, além da sua falta, toda a burocracia e os custos que existem para transferir seus bens. Problemas que podem ser evitados por você.
O planejamento sucessório é registrar, de forma prática, como será feita a transferência dos seus patrimônios aos seus herdeiros evitando mais burocracia a seus familiares. Os custos dependerão do meio de planejamento sucessório escolhido em vida ou morte, diante dos diferentes impostos cobrados. Como o Imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD) ou, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-vivos (ITBI).
Essa preparação pode ser feita de 4 maneiras. O mais conhecido é o testamento, documento onde o testador distribui seus bens e beneficia a quem desejar, da forma que preferir. Outro meio é o holding familiar, que funciona como uma empresa que detém todos os patrimônios dos membros de uma família. Assegurando assim a transferência de bens estabelecida por contrato e reduz os impostos cobrados sobre essas heranças. As doações em vida é outra forma de planejamento sucessório, sendo elas para seus futuros herdeiros, que dependem do município ao qual o patrimônio pertence. Por fim há ferramentas financeiras que podem ser usadas em benefício do planejamento sucessório. Como por exemplo, a previdência privada, em que os herdeiros recebem automaticamente o dinheiro de acordo com o contrato.
Dentre tantas opções dadas a você, para que escolha a melhor opção tendo em vista suas necessidades, a importância da procura por um profissional que te oriente e estude seu caso para escolher em conjunto a melhor forma de realizar esse planejamento sem estresse é essencial. Se prevenir e se planejar é fundamental.