Trabalhei a vida inteira, ralei duro, e abdiquei de algumas mordomias justamente para construir o meu patrimônio de uma forma consistente, e que eu pudesse ter aquela mordomia ou então aproveitar da minha Liberdade Financeira de uma forma digna e sem me preocupar que algum dia vou depender financeiramente de outra pessoa.


Esse é o seu cenário? Pode ser que não, que talvez todo o seu patrimônio tenha caído repentinamente no “seu colo” como uma herança, por exemplo.


Enfim, a principal dúvida é como não dilapidar o patrimônio. Para sanar essa dúvida você primeiro precisa entender quais os riscos que rondam esse patrimônio e possam fazer com que ele seja consumido. Fazendo as seguintes perguntas:

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Qual padrão de vida
esse patrimônio me proporcionará?

Estou satisfeito
com esse padrão?

Se não, estou disposto à me expor ao
risco para buscar rendimentos maiores?

Caso ocorra alguma emergência,
impactará esse patrimônio?

Meus herdeiros possuem a liquidez necessária para as custas de sucessão do patrimônio?


Com certeza você vai identificar o tempo de duração desse patrimônio caso você o consuma aos poucos para suas necessidades e desejos. Existem muitos exemplos de pessoas que não fazem essa conta e o patrimônio chega a ser consumido por completo e a pessoa passar a viver dependente de outra ou é obrigado a voltar para o mercado de trabalho. Tenho certeza que você possui um exemplo desse bem próximo de você, quiçá até na sua família. Pense bem.


Talvez você entenda de investimentos e os riscos que podem ocorrer dependendo dos tipos de investimentos que optar como alocação, mas também pode ser aquela pessoa onde o patrimônio está boa parte imobilizado ou então empregado num empreendimento, em algum business. E se eu não conseguir alugar o imobilizado? Ou se esse empreendimento passar a não dar mais lucro, ou então falir?


Nós sempre buscamos acreditar que nada de grave vai acontecer com a gente, ou muito menos o impacto no patrimônio e no nosso padrão de vida. Com certeza o Schumacher também pensava o mesmo, e mesmo com o tamanho do patrimônio construído numa carreira vitoriosa e financeiramente rentável como a dele, o todo está sendo consumido pela família para tentar mantê-lo vivo com eles o máximo de tempo possível.


Chegamos ao ponto crucial da dilapidação do patrimônio das famílias brasileiras, que justamente é não saber se planejar para a sucessão de seu patrimônio, onde caso os herdeiros não tenham liquidez para todas as custas dessa sucessão (que não são poucas) o patrimônio é abandonado ou então repassados para custear a sucessão, como os honorários advocatícios, que tendem a aumentar caso o detentor do patrimônio tenha algum processo jurídico, podendo atrasar todo o processo da sucessão.


 

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